
Na década de 70 se difunde com mais força a lógica do just in time, que impulsiona ainda mais a ideia de montagem ligada à padronização e erro zero, transformando definitivamente a indústria e, por conseguinte, a lógica de produção, logística e comercialização de produtos, atingindo seu ápice também na década de 90 e começo dos anos 2000.
Mais recentemente o conceito de PDCA, ou aperfeiçoamente contínuo, que depois evolui para a ideia de Always in Beta, é transportado também para o mundo dos negócios, pois cada vez mais a diferenciação pela velocidade de time to market passou a ser ainda mais relevante com o surgimento das tech companies e start-ups. Transportou-se os modelos e o raciocínio pelos quais as indústrias tinham se organizado para a administração e gestão dos negócios e marcas, trazendo os conceitos Lean, Kaizen, Kanban, entre outros para dentro das organizações, ressignificados por meio dos métodos ágeis como Learn by Doing, Lean Thinking, Scrum, Design Sprint e Design Thinking, difundidos também pelas escolas de administração, design e MBAs.
Todas essas variações têm a mesma base e a mesma origem, embora proponham pequenas diferenças de abordagem que podem ser mais interessantes para uma ou outra estratégia. Esse ponto reforça ainda mais o conceito de Design for X, pois no fundo muitas dessas estratégias de abordagem, chamadas de metodologias, são na verdade ferramentas. Assim, o Design for X se define como uma metodologia ampla e flexível, que proporciona um foco maior na escolha das ferramentas adequadas frente as premissas e objetivos de projeto. Se o Design Thinking, ou Design for Thinking, é uma ferramenta, o Design for X seria a caixa de ferramentas.